A atividade do anestesista exige bastante atenção, devendo ele examinar e acompanhar a recuperação do paciente após intervenção cirúrgica, na sala de repouso. O Conselho Federal de Medicina ainda reafirma a importância, relatando que o trabalho do anestesista perdura enquanto os efeitos da anestesia permanecerem no paciente, devendo ser monitorado constantemente até que atinja um quadro de total estabilidade.
Foi questionando a atitude de um médico anestesista que a família de uma mulher, que passou por uma cirurgia para retirada de apêndice e ficou em estado vegetativo, ingressou com ação para apurar a sua situação, pois foi atendida de forma negligente, teve complicações por causa da anestesia, sofreu depressão respiratória e parada cardiorrespiratória na sequência, situações que a levaram ao estado vegetativo.
O hospital e os anestesistas foram condenados a pagar, solidariamente, uma indenização de R$ 60.000,00 para a paciente que ficou em estado vegetativo, mais R$ 20.000,00 para cada uma de suas filhas e ainda uma pensão vitalícia equivalente a 11,64 salários mínimos.
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